Os preços de venda dos imóveis residenciais subiram 6,16% em 2022, segundo o índice FipeZap+.
É a maior alta desde 2014, quando chegou a 6,7%, e supera a inflação acumulada no ano passado: 5,79%
O levantamento feito pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) considera os preços de venda de imóveis residenciais (só apartamentos) em 50 cidades brasileiras com base em anúncios na internet. Todas as 16 capitais contempladas pelo FipeZap+ registraram aumento nominal (sem considerar inflação) no preço de venda de imóveis em 2022. São Paulo (+5,06%), Porto Alegre (RS) (+2,42%), Rio de Janeiro (+2,2%) e Brasília (DF) (+1,31%) cresceram abaixo da inflação calculada pelo IBGE. No geral, 49 das 50 cidades tiveram alta nominal entre janeiro e dezembro, com exceção de Canoas (RS). O preço médio do metro quadrado das residências no Brasil é de R$ 8.321.
Maiores altas entre as capitais
Vitória (ES): 23,23%
Goiânia (GO): 20,91%
Campo Grande (MS): 14,03%
Curitiba (PR): 13,64%
Maceió (AL): 13,22%
Recife (PE) 11,35%
Florianópolis (SC): 11,33%
João Pessoa (PB): 10,26%
Fortaleza (CE): +8,29%
Manaus (AM): 7,32%
Maiores altas fora das capitais
Balneário Camboriú (SC): 21,73%
Vila Velha (ES): 21,46%
São José dos Campos (SP): 19,42%
Blumenau (SC): 17,36%
Itapema (SC): 16,55%
São José (SC): 16,01%
Itajaí (SC): 15,76%
Praia Grande (SP): 14,21%
Joinville (SC): 10,53%
São Caetano (SP): 10,3%
Cidades com metro quadrado de imóvel mais caro (em R$)
Balneário Camboriú (SC): 11.447
Vitória (ES): 10.481
Itapema (SC): 10.303
São Paulo: 10.196
Rio de Janeiro: 9.860
Florianópolis (SC): 9.569
Itajaí (SC): R$ 9.380
Brasília (DF): R$ 8.726
Curitiba (PR): R$ 8.522
Barueri (SP): R$ 8.354